"George Steiner ensina-nos que os mestres não são máscaras, certificando o que eu já sabia: a oficina de máscaras não foi a oficina dos meus mestres, de outra maneira não os consideraria desse modo. Em vez de lutas e artimanhas, eles despertaram-me futuros e objectivos, se calhar nem completamente se apercebendo de quanto me estavam a proporcionar.
As suas atitudes activaram-me confiança e afecto, dando substancial alimento á minha curiosidade, à minha investigacionalidade, à minha criatividade. E, ao meu desejo de conhecimento, acrescentaram ética e estética.
É por intermédio dos mestres que os seres humanos se tornam competentes e a si próprios propõem caminhos.
Deles não ficamos vulneráveis nem dependentes, ficamos apenas gratos e amigos... para sempre.
É por isso, intrinsecamente por isso, que a sua morte nos emociona."
O livro de Jonas, Dr. Jaime Milheiro.
